Gestión en salud en Brasil: la percepción de gestores y trabajadores de la salud sobre modelo de gestión y aspectos gerenciales.

Resumen

Objetivo: Se averiguó la percepción de los gestores y trabajadores de la salud con respecto al modelo de gestión, recursos humanos, materiales, financieros y programas implantados. Este trabajo fue realizado en cinco municipios de pequeño porte del Estado de São Paulo, Brasil, los cuales priorizan la gestión en atención primaria a la salud. Métodos: El presente es una investigación cualitativa y cuantitativa, en la cual se aplicó un cuestionario estructurado por medio de entrevistas con gestores y trabajadores de la red pública de salud. Resultados: Fueron entrevistados 78 trabajadores de la salud de los cinco municipios. El tiempo promedio de ejercicio en la función de los profesionales fue de 3,6 años, siendo que el trabajo realizado estaba comprendido en el servicio de atención primaria. Referente a los recursos disponibles para atender la demanda de los servicios de salud, la mayoría relató ser insuficientes tanto los recursos humanos (60,5%), como los materiales (37,7%) y los financieros (72,7%). En relación a la Estratégica de la Salud de la Familia (ESF) implantada en esos municipios, fue considerada buena u óptima por el 59,2% de los entrevistados. Conclusión: Los recursos fueron considerados escasos, haciendo necesario que los gestores y trabajadores planifiquen mejor la ocupación de esos cargos, para minimizar los problemas durante la gestión. La ESF fue considerada un importante instrumento para el fortalecimiento de la Atención Primaria en la Salud.

Palabras-claves: Políticas de Salud, Gestión en Salud, Sistema Único de Salud, Atención Primaria de Salud.

ABSTRACT Objective: To verify the perception of health managers and workers about managerial model, humans, materials and financers recourses, and implanted programs. This study was developed on five small load cities of São Paulo State, Brazil, and these cities priorize management on health basic care. Methods: this study is a qualitative and quantitative research and for this, a questioner semi-structured was applied by the interview form with managers and workers of health public system. Results: just 78 health workers (n=78) from the five cities were interviewed. The medium time of function exercise of these professionals was 3,6 years, but the realized work was comprised on primary care service. About recourses available to attend the demand of health services, the majority related to be insufficient the human recourses (60,5%), material recourses (37,7%) and financer recourses (72,7%). About Family Health Strategy (FHS) implanted on theses cities, was considered good or excellent by 59,2% of interviewed people. Conclusion: the recourses were considered deficient, needing of managers and workers, with better planning to occupation of theses functions, to reduce the problems during management. The FHS was considered an important instrument for the fortification of Health Basic Care.

Key words: Health Politic, Health Management, Brazilian Health System, Primary Health Care.

RESUMO Objetivo: Foi averiguar a percepção dos gestores e trabalhadores da saúde a respeito do modelo de gestão, recursos humanos, materiais e financeiros e programas implantados. Este trabalho foi desenvolvido em cinco municípios de pequeno porte do Estado de São Paulo, Brasil, os quais priorizam a gestão em atenção básica à saúde. Métodos: Este estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, para tal aplicou-se um questionário semi-estruturado por meio de entrevistas com gestores e trabalhadores da rede pública de saúde. Resultados: Foram entrevistados 78 trabalhadores da saúde dos cinco municípios. O tempo médio de exercício na função desses profissionais foi de 3,6 anos, sendo que o trabalho realizado estava compreendido no serviço de atenção primária. Referente aos recursos disponíveis para atender a demanda dos serviços de saúde, a maioria relatou ser insuficientes os recursos humanos (60,5%), materiais (37,7%) e financeiros (72,7%). Em relação à Estratégica da Saúde da Família (ESF) implantada nesses municípios, foi considerada boa ou ótima por 59,2% dos entrevistados. Conclusão: Os recursos foram considerados escassos, necessitando dos gestores e trabalhadores, um melhor planejamento para ocupação desses cargos, para minimizar os problemas durante a gestão. A ESF foi considerada um importante instrumento para o fortalecimento da Atenção Básica na Saúde.